sábado, 7 de novembro de 2009

Frescurinhas de uma garota tola

♦WARNING: Este post tem grandes chances de ser depressivo, emo ou chinfrim. Se não quiser perder seu tempo lendo reclamações alheias, vá lá embaixo, deixe um comentário copy-cola e seja feliz♦

É incrível como, de repente, todos os meus amigos se converteram em casais. Casais nauseantes e extremamente grudentos entre si, que nunca se cansam de beijar uns aos outros enquanto fazem um barulhinho esquisito e irritante. Não diria isso jamais se formasse um casal com alguém, mas não formo e creio que nunca formarei; sinto-me mal apenas de ver um. Quando está perto de mim, então, sinto vontade de chorar, como chorei hoje. É terrível se sentir o único sapato sem par no meio de dois pares lindos e completos, embora eu saiba que pelo menos um não durará muito. O par que eu queria para mim já tem sua cara-metade, sabido isso por via de terceiros, já que jamais troquei uma palavra com ele. Apesar de ser apenas uma droga de um amor platônico, dói muito saber disso, e dói mais ainda ter o conhecimento de nunca ser capaz de contar.

Às vezes (hoje foi um bom exemplo), sinto-me tão estranha e deslocada que começo a duvidar que sou uma garota da Terra. Todas as meninas da minha classe são diferentes de mim. De começo, as acho esquisitas, mas depois vejo que quem é anormal sou eu. Sou uma das únicas meninas de 15 anos que odeia se arrumar. Sou uma das únicas pessoas da minha classe que nunca beijou na boca, prática comum hoje em dia. Sou uma mocinha que se importa mais em prestar atenção às aulas do que discutir sobre maquiagem. Sou completamente adventícia.

Hoje estou com vontade de deitar e não levantar nunca mais. Estou com vontade de cancelar meus projetos e de parar de escrever histórias inúteis. Estou com vontade de nunca mais ter que olhar para os rostos das pessoas da minha classe, de deixar de ir à escola. Não quero fazer prova de Física. Não quero fazer mais nenhuma prova. Não quero mais nada e mais ninguém, só quero ficar quieta e ir morrendo aos poucos.

Tomara que isso passe. Tomara.

Só queria um amor puro como o da Elli e do Sr. Fredricksen, mais nada.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Pérolas da escola #1

Ontem, durante o intervalo (bem, eu acho que foi), o namorado de certa menina chamada I. mandou uma linda mensagem romântica para ela. Isso é de dar inveja, não? Te respondo: NÃO. Por quê? Háh, simples. Olhe só o que estava escrito, e melhor, o jeito que estava escrito.

"[parte da mensagem considerada desimportante] beijos, minha balinha de ortelan".

_ NOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO! MEU SABOR NÃO É ESSE! BUÁ, BUÁ, BUÁ!

Sim! Foi exatamente isso. Ortelan. O-R-T-E-L-A-N. Coitado do moleque; todo mundo zuou ele e ele nem soube.

Mas, I., não se desespere! Ainda bem que foi balinha de hortelã. Imagina se ele inventasse de te chamar de balinha de cupuaçu... Como você acha que ele escreveria? Eu tenho um palpite.


"...beijos, minha balinha de KUPUASSUH".

Trágico. MUITO trágico.

P.S.: Desculpem-me pelo abandono aê, é que eu não estava tendo boas idéias para posts. Ainda bem que o namoradinho da minha humilde colega falou enviou essa!
P.S.²: Nada contra o C., I. Valeu a intenção dele.
P.S.³: Brigadão pelos comments!

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Émile Durkh... Durkh... O que era mesmo?

[edit 06/10/09] Valeu pelo destaque, Natasha Belus! [/edit]
sei, sei que falhei e abandonei o blog por semanas a fio.
mas as provas são impiedosas, se não estudar já era.
vixe, acho que estou com frio.
que porcaria de poema pra justificar meu dilema.



Vixi, Durcáimi, que depressão. Só faltou a franjinha

A Émile Durkheim O Émile Durkheim nasceu em 15 de abril de 1858, e ao invés de ele se dedicar a alguma coisa útil e prestigiada como pintar ou construir o Arco do Triunfo pro Napoleão passar embaixo, ele resolveu fazer o favor de separar a sociologia da filosofia clássica, criando mais uma matéria pé no saco legal para a gente estudar. Ele vivia reclamando para lá e para cá que a filosofia não satisfazia o estudo da sociedade e bláh, bláh, bláh. Acho que ele encheu tanto o saco dos desocupados filósofos que eles acabaram falando:

_ Vai lá, Durcáimi. Cria logo essa p**** e deixa a gente em paz, emo infeliz!

Assim como Comte (outro louco o qual eu não sei nada sobre), o tal de Émile dedicou toda a sua vidinha para fofocar com as donas de casa estudar os problemas da ordem social (coisas como porque a Maria trai o João com o Pedro). Ele achava que a sociedade industrial seria uma belezinha e nem sonhava com a existência do dióxido de carbono. Também tinha a certeza de que para se estudar a sociedade era necessário estudar a sociologia.



Algumas imagens falam sozinhas... Em outras, a gente coloca textos explicativos

Além de tudo isso, Durcáiman (que de homem não tem nada) dizia que devia-se comparar a sociedade com um ser vivo. É, isso é bacaninha, mas daí surge a questão: Se os ricos são o cérebro, os pobres são o quê? O intestino grosso? Eca. A única coisa que eu sei é que muita gente faria parte do apêndice, aquela partezinha inútil do corpo que quando inflama você faz uma cirurgia para tirar.

Ele também dizia que, assim como nosso corpo, todos os órgãos estão interligados e o corpo não sobrevive se algum for retirado ou adoecer e morrer. Oras bolas, se eu tirar meu apêndice ou minha amígdala é até melhor para mim, afinal, são duas coisas sem utilidade que quando inflamam causam extrema dor.



Issaê não é um apêndice, é uma tênia que fugiu do estômago e ficou pendurada

Agora a melhor parte. Assim como o corpo tem doenças, a sociedade também tem. Sabe quais são essas doenças? Você deve estar pensando que é a pobreza, a má distribuição de renda ou a tirania de alguns governantes, mas não é. As doenças são... tchan, tchan, tchan (segura o tchan, amarra o tchan), tchan... OS CONFLITOS SOCIAIS! Isso mesmo! Manifestações, barricadas, matança de rico e pobre, isso é a doença que deve ser curada para a sociedade voltar a ter harmonia, porque se não a sociedade morre. Resumindo: Ditador, dá um chá de cala-a-boca pro povão que tua sociedade não vai morrer nunca!

_ Galerinha animada do exército nazista, vocês querem que nossa sociedade morra? Não? ENTÃO VÃO MATAR JUDEU, BAMDIFIDAPUTA! ROCK N' ROLL!

Não tenho nada contra você, Durk-Durk. Na verdade, eu até acho sua barbicha simpática. A coisa que eu não suporto é quando eu pergunto para o meu professor para quê eu vou estudar sua ciência se eu nem quero ser socióloga. Ele, com um sorriso na cara, sempre responde:

_ Para passar no vestibular.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Odeio política...

Aliás, qual é mesmo a graça de ficar olhando velhos bigodudos e de terno discutindo sobre quem roubou quem enquanto milhares de pessoas no Brasil estão vivendo em condições miseráveis?

sábado, 5 de setembro de 2009

Cinco motivos para não se fazer uma festa de 15 anos

Nada contra às garotas tolas meninas legais que fazem, mas aniversário de quinze anos é uma das maiores furadas que alguém já pôde querer para si. Do ponto de vista dos convidados, é só festa e comida, mas quando vemos do lado de quem organiza...

5 - A arrumação. Já é chata para as garotas que são convidadas, imagina para a debutante... Acho que ela deve começar a fazer a maquiagem e o penteado no dia anterior, sem contar com as 4898989182 provas dos vestidos (que têm que ser pelo menos dois) que ela teve que aturar. Só mais duas palavrinhas: É OSSO.



_ Gastei três dias para fazer meu cabelo pixaim ficar assim, provei meu primeiro vestido quinhentas vezes e ainda assim essa porcaria desse brinco cai! Por que eu fui inventar essa ***** de festa?

4 - O bolo é lindo, mas... Eu sei que a grande maioria dos bolos que ficam expostos são só de fachada, mas os que são comestíveis, hã... Quantos quilos de pasta americana foram mesmo?



Nesse aqui foram vinte quilos só pra fazer as estrelinhas

3 - Olhares malvados. Quem nunca reparou, na hora da valsa, aquela madrinha ou convidada que fica olhando a debutante com um olhar de desprezo, até mesmo com cara de nojinho? Pois ela está torcendo para que ela quebre o salto, saia rolando e bata de cara com o bolo. Se inveja matasse...


Depois ainda vai lá na frente ajudar na homenagem... Que feio

2 - Fotos, fotos e mais fotos. Fala sério... Os fotógrafos tratam as aniversariantes como se fossem um animal raro de zoológico, bombardeando-a com centenas de flashes e tirando fotos delas a cada cinco minutos. É foto do lado do pai, do lado da mãe, do lado do bolo, do lado do mendigo faminto que foi barrado porque não tinha senha, e por aí vai. Enquanto tá todo mundo comendo, conversando e se divertindo, lá está a debutante, morrendo de fome, de tédio e de dor no pé, ouvindo dos fotógrafos coisas como "levanta mais a cabeça, só mais um pouqinho...". Ninguém merece. Nem meu pior inimigo.


_ Não sei por quê, mas estou começando a odiar esse vestido...

1 - Os outros se divertem mais do que a aniversariante. Isso é um fato comprovado em 99,99% das festas. Quando a debutante está começando a se divertir, sempre tem um impecílio, coisas como tirar fotos com parentes ou abrir mesas de jantar. Sem contar com a valsa; só falta a menina dançar com o cachorro da vizinha. Trocas de vestido, ir ao palco pagar micão com a banda ou DJ, tudo é concominado para não deixar que a dona da festa se divirta demais, e para que tenha um álbum de fotos cheio de recordações e de sorrisos. Afinal, quando o cérebro estiver possuído por Alzhaimer, a garota, já velha, poderá olhar e dizer: "Nossa, como eu era bonita e feliz".

Enquanto isso, na festa da Mariazinha...

Os convidados:


Iupi, iupi, disco inferno!

E a debutante:

Fotógrafo: _ Encosta mais no retrato, querida!

Conclusão: Não faça festa de quinze anos. Vá na dos outros. Falando nisso, a festa da minha amiga C. estava ótima ontem! Dancei, comi até explodir e... Bem, é assunto para o próximo post.

sábado, 29 de agosto de 2009

Recommendations #1 - Música - All Time Low

[edit] Mudei o lay. Nem deu para perceber, não é mesmo?[/edit]

Depois de quinhentos aninhos sem postar nessa joça, olhem só, eu voltei! E, como eu estou sem assunto para post ultimamente, vou recomendar uma bandinha aê que eu venho ouvindo muito: All Time Low.

Tá, eu sei que eles parecem uns emos-gays vindos da PQP, mas a música realmente vale a pena.

All Time Low é uma banda de pop punk de Baltimore, Maryland, formada em 2003. A banda consiste no vocalista e guitarrista Alex Gaskarth, no guitarrista Jack Barakat, no baixista Zack Merrick e baterista Rian Dawson. O nome All Time Low foi pego da música do New Found Glory, "Head on Collision".
All Time Low já lançou dois álbuns de estúdio como uma banda, com a atual formação. A banda assinou seu primeiro registro em 2004, com a gravadora Emerald Moon Records, este foi seguido pelo seu primeiro lançamento, o EP The Three Words to Remember in Dealing with the End. No ano seguinte, eles lançam seu debut album The Party Scene, também pela Emerald Moon.
A banda ainda estava na escola quando assinou com a Hopeless Records em 2006. Hopeless lançou a EP Put Up or Shut Up em 2006, que se tornou o primeiro registro da banda a alcançar os índices, com pico no número 20 nos Estados Unidos, pelo Top Independent Albums. Em 2007 eles lançaram seu segundo álbum, So Wrong, It's Right, que se tornou seu maior êxito comercial, atingindo um máximo de número 62 na Billboard 200 e número 6 na Top Independent Albums chart. Seu segundo single do álbum, "Dear Maria, Count Me In", é sua música de maior sucesso, com pico no número 86 sobre a Pop 100.
Seu terceiro álbum, chamado Nothing Personal, foi lançado em 7 de Julho de 2009 pela Hopeless Records.

Eu também sei que peguei isso da Wikipedia, mas de onde eu peguei realmente não interessa, afinal, o que interessa é a música deles, não é mesmo?

Na minha opinião, essa é uma das melhores músicas deles, e o melhor álbum deles é o Nothing Personal (faça download clicando aqui). Vale a pena puxar outras músicas, para isso basta procurar All Time Low em algum programa de busca que vocês tenham aí. Eu uso o LimeWire.

Bem, vou encerrar meu post por aqui mesmo, afinal, não tenho mais nada de importante para escrever aqui. Então, curtam o som de All Time Low aí (ou não)!

PS.: !#@!#!# DE POST!

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Lavando a louça suja

♦WARNING: Esse post tem grandes chances de ser emo, besta e/ou chinfrim, portanto se você não quer perder tempo, clique em # twinkles e deixe um comentário copy-cola infeliz♦

Se toda louça fosse organizada e limpinha assim, eu lavava todo dia, mas infelizmente a pia de casa me traz breves recordações sobre a Primeira Guerra Mundial

Geralmente quando eu lavo louça, fico cantando qualquer coisa para me distrair e fazer o serviço quase sem perceber (quase, pois quem não percebe aquela panela com feijão podre de três dias atrás?), e quase sempre estou de bom humor. Mas hoje, além de eu estar entediada, ter dado banho no meu lindo dog e ele ter saído pra rua comer carniça logo depois e meu avô ter dito que eu estava gastando muita água (e ele não gasta quase nada aguando as plantas, né?), eu fui dar um washing básico nas dishes que estavam à minha disposição, pois não estava nem um pouco a fim de lavar louça à noite.

A cada dia que passa, eu sinto que meu humor não está andando bem. Tem vezes que tá tudo bem e de repente, BOOM! Eu fico triste/irritada DONADA (não me chamem de temperamental, plz). Quando eu estava lavando louça hoje foi uma boa prova disso.

Só de agarrar em um copinho sujo eu comecei a ficar triste, ter pensamentos tristes, enfim. Enquanto eu esfregava, fiquei pensando coisas como:

"Ah, todas as meninas da minha classe são bonitas, legais, já beijaram e gostam de se arrumar. Só eu que acho repugnante me arrumar, sou feia e chata. Se continuar assim, vou acabar sozinha"

"Todo mundo já teve um namorado. Eu não, e acho que nunca vou ter"

"Aff, por que eu sou assim?"

Daí, me veio a brilhante idéia: Vou cantar alguma coisa, quem canta seus males espanta, não é mesmo? A primeira música que me veio à cabeça foi Break Your Little Heart, do All Time Low (você deve estar se perguntando: All Time o quê? Nos próximos posts eu falarei dessa banda). "Ótimo, bem uma que eu não sei cantar e ainda fala de dramas de paixões adolescentes", pensei eu. Bem que tentei cantar qualquer outra coisa, como Yesterday, dos Beetles (aposto um real que vocês conhecem esse conjunto), mas minha voz simplesmente não saiu.

Pra piorar a situação, comecei a pensar nele novamente (sim, é para você clicar em nele). Era só o que me faltava para ficar mais deprimida; fazia um bom tempo que eu não pensava sobre o assunto, e tudo voltou de repente.

Lavei a última coisa que restara na pia. Não me lembro o que era, mas me deu certo alívio acabar toda aquela loucinha básica.

Ufa, acabou eim champz

Fui para a salinha de costura da minha mãe e debrucei-me sobre uma mesinha que lá havia. Disse um oi e a mesma olhou para mim, perguntando:

_ Você tá bem?

_ Tô, tô bem - respondi - Tô ótima.