terça-feira, 20 de outubro de 2009

Pérolas da escola #1

Ontem, durante o intervalo (bem, eu acho que foi), o namorado de certa menina chamada I. mandou uma linda mensagem romântica para ela. Isso é de dar inveja, não? Te respondo: NÃO. Por quê? Háh, simples. Olhe só o que estava escrito, e melhor, o jeito que estava escrito.

"[parte da mensagem considerada desimportante] beijos, minha balinha de ortelan".

_ NOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO! MEU SABOR NÃO É ESSE! BUÁ, BUÁ, BUÁ!

Sim! Foi exatamente isso. Ortelan. O-R-T-E-L-A-N. Coitado do moleque; todo mundo zuou ele e ele nem soube.

Mas, I., não se desespere! Ainda bem que foi balinha de hortelã. Imagina se ele inventasse de te chamar de balinha de cupuaçu... Como você acha que ele escreveria? Eu tenho um palpite.


"...beijos, minha balinha de KUPUASSUH".

Trágico. MUITO trágico.

P.S.: Desculpem-me pelo abandono aê, é que eu não estava tendo boas idéias para posts. Ainda bem que o namoradinho da minha humilde colega falou enviou essa!
P.S.²: Nada contra o C., I. Valeu a intenção dele.
P.S.³: Brigadão pelos comments!

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Émile Durkh... Durkh... O que era mesmo?

[edit 06/10/09] Valeu pelo destaque, Natasha Belus! [/edit]
sei, sei que falhei e abandonei o blog por semanas a fio.
mas as provas são impiedosas, se não estudar já era.
vixe, acho que estou com frio.
que porcaria de poema pra justificar meu dilema.



Vixi, Durcáimi, que depressão. Só faltou a franjinha

A Émile Durkheim O Émile Durkheim nasceu em 15 de abril de 1858, e ao invés de ele se dedicar a alguma coisa útil e prestigiada como pintar ou construir o Arco do Triunfo pro Napoleão passar embaixo, ele resolveu fazer o favor de separar a sociologia da filosofia clássica, criando mais uma matéria pé no saco legal para a gente estudar. Ele vivia reclamando para lá e para cá que a filosofia não satisfazia o estudo da sociedade e bláh, bláh, bláh. Acho que ele encheu tanto o saco dos desocupados filósofos que eles acabaram falando:

_ Vai lá, Durcáimi. Cria logo essa p**** e deixa a gente em paz, emo infeliz!

Assim como Comte (outro louco o qual eu não sei nada sobre), o tal de Émile dedicou toda a sua vidinha para fofocar com as donas de casa estudar os problemas da ordem social (coisas como porque a Maria trai o João com o Pedro). Ele achava que a sociedade industrial seria uma belezinha e nem sonhava com a existência do dióxido de carbono. Também tinha a certeza de que para se estudar a sociedade era necessário estudar a sociologia.



Algumas imagens falam sozinhas... Em outras, a gente coloca textos explicativos

Além de tudo isso, Durcáiman (que de homem não tem nada) dizia que devia-se comparar a sociedade com um ser vivo. É, isso é bacaninha, mas daí surge a questão: Se os ricos são o cérebro, os pobres são o quê? O intestino grosso? Eca. A única coisa que eu sei é que muita gente faria parte do apêndice, aquela partezinha inútil do corpo que quando inflama você faz uma cirurgia para tirar.

Ele também dizia que, assim como nosso corpo, todos os órgãos estão interligados e o corpo não sobrevive se algum for retirado ou adoecer e morrer. Oras bolas, se eu tirar meu apêndice ou minha amígdala é até melhor para mim, afinal, são duas coisas sem utilidade que quando inflamam causam extrema dor.



Issaê não é um apêndice, é uma tênia que fugiu do estômago e ficou pendurada

Agora a melhor parte. Assim como o corpo tem doenças, a sociedade também tem. Sabe quais são essas doenças? Você deve estar pensando que é a pobreza, a má distribuição de renda ou a tirania de alguns governantes, mas não é. As doenças são... tchan, tchan, tchan (segura o tchan, amarra o tchan), tchan... OS CONFLITOS SOCIAIS! Isso mesmo! Manifestações, barricadas, matança de rico e pobre, isso é a doença que deve ser curada para a sociedade voltar a ter harmonia, porque se não a sociedade morre. Resumindo: Ditador, dá um chá de cala-a-boca pro povão que tua sociedade não vai morrer nunca!

_ Galerinha animada do exército nazista, vocês querem que nossa sociedade morra? Não? ENTÃO VÃO MATAR JUDEU, BAMDIFIDAPUTA! ROCK N' ROLL!

Não tenho nada contra você, Durk-Durk. Na verdade, eu até acho sua barbicha simpática. A coisa que eu não suporto é quando eu pergunto para o meu professor para quê eu vou estudar sua ciência se eu nem quero ser socióloga. Ele, com um sorriso na cara, sempre responde:

_ Para passar no vestibular.