sábado, 7 de novembro de 2009

Frescurinhas de uma garota tola

♦WARNING: Este post tem grandes chances de ser depressivo, emo ou chinfrim. Se não quiser perder seu tempo lendo reclamações alheias, vá lá embaixo, deixe um comentário copy-cola e seja feliz♦

É incrível como, de repente, todos os meus amigos se converteram em casais. Casais nauseantes e extremamente grudentos entre si, que nunca se cansam de beijar uns aos outros enquanto fazem um barulhinho esquisito e irritante. Não diria isso jamais se formasse um casal com alguém, mas não formo e creio que nunca formarei; sinto-me mal apenas de ver um. Quando está perto de mim, então, sinto vontade de chorar, como chorei hoje. É terrível se sentir o único sapato sem par no meio de dois pares lindos e completos, embora eu saiba que pelo menos um não durará muito. O par que eu queria para mim já tem sua cara-metade, sabido isso por via de terceiros, já que jamais troquei uma palavra com ele. Apesar de ser apenas uma droga de um amor platônico, dói muito saber disso, e dói mais ainda ter o conhecimento de nunca ser capaz de contar.

Às vezes (hoje foi um bom exemplo), sinto-me tão estranha e deslocada que começo a duvidar que sou uma garota da Terra. Todas as meninas da minha classe são diferentes de mim. De começo, as acho esquisitas, mas depois vejo que quem é anormal sou eu. Sou uma das únicas meninas de 15 anos que odeia se arrumar. Sou uma das únicas pessoas da minha classe que nunca beijou na boca, prática comum hoje em dia. Sou uma mocinha que se importa mais em prestar atenção às aulas do que discutir sobre maquiagem. Sou completamente adventícia.

Hoje estou com vontade de deitar e não levantar nunca mais. Estou com vontade de cancelar meus projetos e de parar de escrever histórias inúteis. Estou com vontade de nunca mais ter que olhar para os rostos das pessoas da minha classe, de deixar de ir à escola. Não quero fazer prova de Física. Não quero fazer mais nenhuma prova. Não quero mais nada e mais ninguém, só quero ficar quieta e ir morrendo aos poucos.

Tomara que isso passe. Tomara.

Só queria um amor puro como o da Elli e do Sr. Fredricksen, mais nada.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Pérolas da escola #1

Ontem, durante o intervalo (bem, eu acho que foi), o namorado de certa menina chamada I. mandou uma linda mensagem romântica para ela. Isso é de dar inveja, não? Te respondo: NÃO. Por quê? Háh, simples. Olhe só o que estava escrito, e melhor, o jeito que estava escrito.

"[parte da mensagem considerada desimportante] beijos, minha balinha de ortelan".

_ NOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO! MEU SABOR NÃO É ESSE! BUÁ, BUÁ, BUÁ!

Sim! Foi exatamente isso. Ortelan. O-R-T-E-L-A-N. Coitado do moleque; todo mundo zuou ele e ele nem soube.

Mas, I., não se desespere! Ainda bem que foi balinha de hortelã. Imagina se ele inventasse de te chamar de balinha de cupuaçu... Como você acha que ele escreveria? Eu tenho um palpite.


"...beijos, minha balinha de KUPUASSUH".

Trágico. MUITO trágico.

P.S.: Desculpem-me pelo abandono aê, é que eu não estava tendo boas idéias para posts. Ainda bem que o namoradinho da minha humilde colega falou enviou essa!
P.S.²: Nada contra o C., I. Valeu a intenção dele.
P.S.³: Brigadão pelos comments!

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Émile Durkh... Durkh... O que era mesmo?

[edit 06/10/09] Valeu pelo destaque, Natasha Belus! [/edit]
sei, sei que falhei e abandonei o blog por semanas a fio.
mas as provas são impiedosas, se não estudar já era.
vixe, acho que estou com frio.
que porcaria de poema pra justificar meu dilema.



Vixi, Durcáimi, que depressão. Só faltou a franjinha

A Émile Durkheim O Émile Durkheim nasceu em 15 de abril de 1858, e ao invés de ele se dedicar a alguma coisa útil e prestigiada como pintar ou construir o Arco do Triunfo pro Napoleão passar embaixo, ele resolveu fazer o favor de separar a sociologia da filosofia clássica, criando mais uma matéria pé no saco legal para a gente estudar. Ele vivia reclamando para lá e para cá que a filosofia não satisfazia o estudo da sociedade e bláh, bláh, bláh. Acho que ele encheu tanto o saco dos desocupados filósofos que eles acabaram falando:

_ Vai lá, Durcáimi. Cria logo essa p**** e deixa a gente em paz, emo infeliz!

Assim como Comte (outro louco o qual eu não sei nada sobre), o tal de Émile dedicou toda a sua vidinha para fofocar com as donas de casa estudar os problemas da ordem social (coisas como porque a Maria trai o João com o Pedro). Ele achava que a sociedade industrial seria uma belezinha e nem sonhava com a existência do dióxido de carbono. Também tinha a certeza de que para se estudar a sociedade era necessário estudar a sociologia.



Algumas imagens falam sozinhas... Em outras, a gente coloca textos explicativos

Além de tudo isso, Durcáiman (que de homem não tem nada) dizia que devia-se comparar a sociedade com um ser vivo. É, isso é bacaninha, mas daí surge a questão: Se os ricos são o cérebro, os pobres são o quê? O intestino grosso? Eca. A única coisa que eu sei é que muita gente faria parte do apêndice, aquela partezinha inútil do corpo que quando inflama você faz uma cirurgia para tirar.

Ele também dizia que, assim como nosso corpo, todos os órgãos estão interligados e o corpo não sobrevive se algum for retirado ou adoecer e morrer. Oras bolas, se eu tirar meu apêndice ou minha amígdala é até melhor para mim, afinal, são duas coisas sem utilidade que quando inflamam causam extrema dor.



Issaê não é um apêndice, é uma tênia que fugiu do estômago e ficou pendurada

Agora a melhor parte. Assim como o corpo tem doenças, a sociedade também tem. Sabe quais são essas doenças? Você deve estar pensando que é a pobreza, a má distribuição de renda ou a tirania de alguns governantes, mas não é. As doenças são... tchan, tchan, tchan (segura o tchan, amarra o tchan), tchan... OS CONFLITOS SOCIAIS! Isso mesmo! Manifestações, barricadas, matança de rico e pobre, isso é a doença que deve ser curada para a sociedade voltar a ter harmonia, porque se não a sociedade morre. Resumindo: Ditador, dá um chá de cala-a-boca pro povão que tua sociedade não vai morrer nunca!

_ Galerinha animada do exército nazista, vocês querem que nossa sociedade morra? Não? ENTÃO VÃO MATAR JUDEU, BAMDIFIDAPUTA! ROCK N' ROLL!

Não tenho nada contra você, Durk-Durk. Na verdade, eu até acho sua barbicha simpática. A coisa que eu não suporto é quando eu pergunto para o meu professor para quê eu vou estudar sua ciência se eu nem quero ser socióloga. Ele, com um sorriso na cara, sempre responde:

_ Para passar no vestibular.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Odeio política...

Aliás, qual é mesmo a graça de ficar olhando velhos bigodudos e de terno discutindo sobre quem roubou quem enquanto milhares de pessoas no Brasil estão vivendo em condições miseráveis?

sábado, 5 de setembro de 2009

Cinco motivos para não se fazer uma festa de 15 anos

Nada contra às garotas tolas meninas legais que fazem, mas aniversário de quinze anos é uma das maiores furadas que alguém já pôde querer para si. Do ponto de vista dos convidados, é só festa e comida, mas quando vemos do lado de quem organiza...

5 - A arrumação. Já é chata para as garotas que são convidadas, imagina para a debutante... Acho que ela deve começar a fazer a maquiagem e o penteado no dia anterior, sem contar com as 4898989182 provas dos vestidos (que têm que ser pelo menos dois) que ela teve que aturar. Só mais duas palavrinhas: É OSSO.



_ Gastei três dias para fazer meu cabelo pixaim ficar assim, provei meu primeiro vestido quinhentas vezes e ainda assim essa porcaria desse brinco cai! Por que eu fui inventar essa ***** de festa?

4 - O bolo é lindo, mas... Eu sei que a grande maioria dos bolos que ficam expostos são só de fachada, mas os que são comestíveis, hã... Quantos quilos de pasta americana foram mesmo?



Nesse aqui foram vinte quilos só pra fazer as estrelinhas

3 - Olhares malvados. Quem nunca reparou, na hora da valsa, aquela madrinha ou convidada que fica olhando a debutante com um olhar de desprezo, até mesmo com cara de nojinho? Pois ela está torcendo para que ela quebre o salto, saia rolando e bata de cara com o bolo. Se inveja matasse...


Depois ainda vai lá na frente ajudar na homenagem... Que feio

2 - Fotos, fotos e mais fotos. Fala sério... Os fotógrafos tratam as aniversariantes como se fossem um animal raro de zoológico, bombardeando-a com centenas de flashes e tirando fotos delas a cada cinco minutos. É foto do lado do pai, do lado da mãe, do lado do bolo, do lado do mendigo faminto que foi barrado porque não tinha senha, e por aí vai. Enquanto tá todo mundo comendo, conversando e se divertindo, lá está a debutante, morrendo de fome, de tédio e de dor no pé, ouvindo dos fotógrafos coisas como "levanta mais a cabeça, só mais um pouqinho...". Ninguém merece. Nem meu pior inimigo.


_ Não sei por quê, mas estou começando a odiar esse vestido...

1 - Os outros se divertem mais do que a aniversariante. Isso é um fato comprovado em 99,99% das festas. Quando a debutante está começando a se divertir, sempre tem um impecílio, coisas como tirar fotos com parentes ou abrir mesas de jantar. Sem contar com a valsa; só falta a menina dançar com o cachorro da vizinha. Trocas de vestido, ir ao palco pagar micão com a banda ou DJ, tudo é concominado para não deixar que a dona da festa se divirta demais, e para que tenha um álbum de fotos cheio de recordações e de sorrisos. Afinal, quando o cérebro estiver possuído por Alzhaimer, a garota, já velha, poderá olhar e dizer: "Nossa, como eu era bonita e feliz".

Enquanto isso, na festa da Mariazinha...

Os convidados:


Iupi, iupi, disco inferno!

E a debutante:

Fotógrafo: _ Encosta mais no retrato, querida!

Conclusão: Não faça festa de quinze anos. Vá na dos outros. Falando nisso, a festa da minha amiga C. estava ótima ontem! Dancei, comi até explodir e... Bem, é assunto para o próximo post.

sábado, 29 de agosto de 2009

Recommendations #1 - Música - All Time Low

[edit] Mudei o lay. Nem deu para perceber, não é mesmo?[/edit]

Depois de quinhentos aninhos sem postar nessa joça, olhem só, eu voltei! E, como eu estou sem assunto para post ultimamente, vou recomendar uma bandinha aê que eu venho ouvindo muito: All Time Low.

Tá, eu sei que eles parecem uns emos-gays vindos da PQP, mas a música realmente vale a pena.

All Time Low é uma banda de pop punk de Baltimore, Maryland, formada em 2003. A banda consiste no vocalista e guitarrista Alex Gaskarth, no guitarrista Jack Barakat, no baixista Zack Merrick e baterista Rian Dawson. O nome All Time Low foi pego da música do New Found Glory, "Head on Collision".
All Time Low já lançou dois álbuns de estúdio como uma banda, com a atual formação. A banda assinou seu primeiro registro em 2004, com a gravadora Emerald Moon Records, este foi seguido pelo seu primeiro lançamento, o EP The Three Words to Remember in Dealing with the End. No ano seguinte, eles lançam seu debut album The Party Scene, também pela Emerald Moon.
A banda ainda estava na escola quando assinou com a Hopeless Records em 2006. Hopeless lançou a EP Put Up or Shut Up em 2006, que se tornou o primeiro registro da banda a alcançar os índices, com pico no número 20 nos Estados Unidos, pelo Top Independent Albums. Em 2007 eles lançaram seu segundo álbum, So Wrong, It's Right, que se tornou seu maior êxito comercial, atingindo um máximo de número 62 na Billboard 200 e número 6 na Top Independent Albums chart. Seu segundo single do álbum, "Dear Maria, Count Me In", é sua música de maior sucesso, com pico no número 86 sobre a Pop 100.
Seu terceiro álbum, chamado Nothing Personal, foi lançado em 7 de Julho de 2009 pela Hopeless Records.

Eu também sei que peguei isso da Wikipedia, mas de onde eu peguei realmente não interessa, afinal, o que interessa é a música deles, não é mesmo?

Na minha opinião, essa é uma das melhores músicas deles, e o melhor álbum deles é o Nothing Personal (faça download clicando aqui). Vale a pena puxar outras músicas, para isso basta procurar All Time Low em algum programa de busca que vocês tenham aí. Eu uso o LimeWire.

Bem, vou encerrar meu post por aqui mesmo, afinal, não tenho mais nada de importante para escrever aqui. Então, curtam o som de All Time Low aí (ou não)!

PS.: !#@!#!# DE POST!

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Lavando a louça suja

♦WARNING: Esse post tem grandes chances de ser emo, besta e/ou chinfrim, portanto se você não quer perder tempo, clique em # twinkles e deixe um comentário copy-cola infeliz♦

Se toda louça fosse organizada e limpinha assim, eu lavava todo dia, mas infelizmente a pia de casa me traz breves recordações sobre a Primeira Guerra Mundial

Geralmente quando eu lavo louça, fico cantando qualquer coisa para me distrair e fazer o serviço quase sem perceber (quase, pois quem não percebe aquela panela com feijão podre de três dias atrás?), e quase sempre estou de bom humor. Mas hoje, além de eu estar entediada, ter dado banho no meu lindo dog e ele ter saído pra rua comer carniça logo depois e meu avô ter dito que eu estava gastando muita água (e ele não gasta quase nada aguando as plantas, né?), eu fui dar um washing básico nas dishes que estavam à minha disposição, pois não estava nem um pouco a fim de lavar louça à noite.

A cada dia que passa, eu sinto que meu humor não está andando bem. Tem vezes que tá tudo bem e de repente, BOOM! Eu fico triste/irritada DONADA (não me chamem de temperamental, plz). Quando eu estava lavando louça hoje foi uma boa prova disso.

Só de agarrar em um copinho sujo eu comecei a ficar triste, ter pensamentos tristes, enfim. Enquanto eu esfregava, fiquei pensando coisas como:

"Ah, todas as meninas da minha classe são bonitas, legais, já beijaram e gostam de se arrumar. Só eu que acho repugnante me arrumar, sou feia e chata. Se continuar assim, vou acabar sozinha"

"Todo mundo já teve um namorado. Eu não, e acho que nunca vou ter"

"Aff, por que eu sou assim?"

Daí, me veio a brilhante idéia: Vou cantar alguma coisa, quem canta seus males espanta, não é mesmo? A primeira música que me veio à cabeça foi Break Your Little Heart, do All Time Low (você deve estar se perguntando: All Time o quê? Nos próximos posts eu falarei dessa banda). "Ótimo, bem uma que eu não sei cantar e ainda fala de dramas de paixões adolescentes", pensei eu. Bem que tentei cantar qualquer outra coisa, como Yesterday, dos Beetles (aposto um real que vocês conhecem esse conjunto), mas minha voz simplesmente não saiu.

Pra piorar a situação, comecei a pensar nele novamente (sim, é para você clicar em nele). Era só o que me faltava para ficar mais deprimida; fazia um bom tempo que eu não pensava sobre o assunto, e tudo voltou de repente.

Lavei a última coisa que restara na pia. Não me lembro o que era, mas me deu certo alívio acabar toda aquela loucinha básica.

Ufa, acabou eim champz

Fui para a salinha de costura da minha mãe e debrucei-me sobre uma mesinha que lá havia. Disse um oi e a mesma olhou para mim, perguntando:

_ Você tá bem?

_ Tô, tô bem - respondi - Tô ótima.

domingo, 9 de agosto de 2009

Pai (não de santo)

Pai.

Uma figura perfeita aos olhos das crianças, muitas vezes chata aos olhos dos adolescentes. Uma figura que nem sempre está presente e que pode trazer traumas e más recordações com o tempo, mas que, quando presente em nossas vidas, é amado e respeitado e retribui esse mesmo sentimento.

Uma figura que nos ensina a viver, assim como uma mãe, mas de um jeito diferente dela; uma figura que pode fazer falta em muitos momentos. Uma figura que nos conta histórias fantásticas sobre a vida, que nos deixa confortáveis em um abraço, que consola, que respeita, que ama.

Para alguns, falar sobre pai é difícil, mas para mim, felizmente, é uma das coisas mais fáceis que tem.

Só estou aqui para dizer que te amo muito, pai, embora você ronque um pouquinho (pouquinho, quase naaaaaada) e implique um bom bocado com as minhas atitudes; eu sei que você faz isso porque quer meu bem (não roncar, implicar com minhas atitudes).

Quem é o pai mais h-tinho da face da Terra? (L)

FELIZ DIA DOS PAIS!

(para todos os pais, mães-pais, pessoas que suprem o papel de pai para alguém e para você, Demazinho!)

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Deus é pai, mas meu ouvido não é pinico

Imagine você, onze horas da noite, tem escola no dia seguinte e está prontinho para dormir. Quando está quase pregando o olho, você ouve:

_ UUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU

O que você acha que é?

a) um cachorro louco com diarréia
b) um bêbado fazendo seresta
c) o mundo tá acabando! UKASAASDALÇKSLDALSDALDKLK SAUVE-SE QM PUDER!
d) um sonho
e) coral de igreja evangélica ensaiando em plena noite

Se você escolheu a alternativa E, acertou (mas não ganhou um milhão de reais). Esse drama é pior do que o ronco do meu querido papaizinho, pois até no domingo a tarde essa igreja perturba (só que não é com o coral, é com a orquestra). O nome do drama? Assembléia de Deus.


O motivo da discórdia humana... Ou da minha irritação.

Todo mundo deve estar pensando em como seria gostoso morar perto de uma igreja ao invés de morar perto de um buteco, mas eu te digo, sembrimks, FIQUEM COM O BUTECO. Pelo menos lá tem só conversê, não tem um pastor louco gritando um monte de baboseira em plena hora da novela das oito, não tem coral, não tem orquestra, não tem tenor cantando UUUUUUUUUUU desafinado e não tem criancinha sem nada o que fazer que fica enchendo o saco nas férias enquanto retiram o pouco cérebro que lhes resta.


Jesus? Jesus digo eu! AI MEU JISUIS Q BARULHO

Tudo bem que eles amam a Deus, fazem seu culto barulhento e talz, mas, pelo amor do mesmo, DEUS NÃO É SURDO (ou é? Isso é papo pra outro post). E, além do mais, PORQUE ENSAIAR O CORAL ÀS 23H? Eles pensam o quê? Que são o donos da lua que nem o Cebolinha? Ou será que eles pensam que o coral deles é afinado e ajudam as pessoas a dormir?

Hehehehehehe, nóis cantemo muito bein!

Pois é, se eles acham que cantam bem, têm um grande problema mental. Ou o segunda-voz que fica fazendo UUUUUUUUUUUUUUU acha que é o Luciano Pavarotti.

Ele acha que é eu? KOASPKOAKAOKSOAKOA coitado.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Britadeira noturna

Não, não há um prefeito louco fazendo reformas em plena madrugada (infelizmente não há). O título é apenas uma metáfora para designar a pior perturbação que se pode acontecer durante o meu sono, um dos barulhos mais desagradáveis para se ouvir à noite. Estou falando do ronco. E não é ronco baixinho, igual o do motor do seu gol bolinha (se ele estiver com tudo em dia). É ronco de motor daqueles esportivos da Stock Car. Uma verdadeira britadeira.

Tiozinho lá no fundo: trabalhem, negas! Vai, abaixa e creeeeeeeew! Urrú tchuchucas!

Vocês podem estar achando que é exagero ou que eu sou muito neurótica. Podem achar que é coisa da minha cabeça. Seja o que for, eu só digo uma coisa: Vocês não estão aqui para provar um pouco do doce sabor do ronquinho. Não estão, porque se estivessem... Teriam passado sua noite em claro, ouvindo aquele terrivelmente incessante ronc, ronc, ronc, ronc, ronc, ronc, ronc, ronc, ronc, ronc, ronc (...), ronc (no volume máximo que existe).

Essa imagem define perfeitamente a altura do ronco (e o que minha mãe passa quando meu pai dorme com ela também)
Não acreditam? Então vou explicar a gravidade do negócio pra vocês.

Uma noite, eu deitei-me na minha cama com o intuito de dormir profundamente. Deliciosamente, enfurnei-me naqueles cobertores quentinhos e, quando ia fechando ligeiramente os olhos, ouvi, lá da sala (a porta do corredor que vai pros quartos estava fechada):

_ ROOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOONC

Estressada, pensando "KRALEO FDP VAI RONCAR ASSIM LÁ NA PQP", levantei-me e enfrentei aquele tempo frio até a sala, onde fechei mais uma porta (a porta que une a sala e a copa). Tchudu bem até então. Coloquei-me de novo no meu lugar quando meus ouvidos captaram mais uma vez aquele som desagradável:

_ ROOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOONC

E agora? O que eu faria? Não tinha mais pra onde fugir, não tinham portas para fechar; estava tudo perdido (inclusive meu sono, obg). Peguei um lençol e cobri os ouvidos. É, sobrevivi, mas tudo isso não poderia ser evitado? Por que meu pai não pode fazer o maldito tratamento pra tirar o ronco?


Sherlock: PQP, esse cão dos Baskerville ronca alto, ein?

O porque da questão anterior é uma coisa que com certeza ficará mal resolvida até os fins dos tempos. Enquanto isso, só há uma coisa a fazer...

Bora cambada! Bora pra onde tem terra

[edit] Hoje é aniversário da minha mãe. Embora eu já tenha feito desenho, escrevido cartão, dado parabéns umas 500 vezes, dado flor, etc, etc, vai aqui minha dedicatória para todo mundo. PARABENS NEUSA PELO SEU 49º ANO![/edit]

domingo, 26 de julho de 2009

War + má sorte + inexperiência = perdi

(não, não vou escrever aqueles clichezões de primeiro post. Vou sair rasgando de uma vez!)

War.

Sempre vi aquele magnífico (e caro, ressaltemos) jogo de tabuleiro nas estantes de lojas de brinquedos, brilhando como ouro, dizendo "pegael, não-hta", piscando para mim e se insinuando dos mais diversos modos para que eu o tirasse daquela estante e o levasse para casa. Da primeira vez que o vi, sério, fiquei encantada com aquela caixa; mas logo depois (que vi o preço, lógico {clica naquele link e vê que o preço baixou bastante agora}), sabia que era uma coisa inatingível para minha limitada renda.Assim sendo, procurei ignorar aquele joguinho durante muitos anos, sempre passando reto pela estante em que ficava e indo escolher uma barbie de R$16,90.

Mas hoje, hoje chegou minha vez; nesse dia tão especial, joguei War.
Tú não sabe o que é War? Vai aí um resumeco básico tirado da wikipedia.
"War é um jogo de tabuleiro, lançado no Brasil pela Grow. O jogo é disputado com
um mapa do mundo dividido em 6 regiões (Europa,Asia, Africa, América do
Norte, América do Sul e Oceania). Cada jogador recebe uma carta com um
determinado objetivo e quem completar primeiro o seu e declará-lo cumprido é
o vencedor".
Não, infelizmente eu não economizei e comprei o jogo (e como sou gastona isso seria muito difícil para mim; muitos mangás muitas contas a pagar). O que aconteceu foi que o namorado da minha best friend A. B. trouxe o jogo para ela jogar (e ela tinha muito mais vontade do que eu), e quando ele fez isso, adivinha? EU ESTAVA LÁ! MWHAHAHAHAHAHA Heh, heh.

Sentamo-nos na mesinha e começamos a jogar, eu, ela, ele e a mãe da minha amikénha. Escolhi o branco (só te digo uma coisa: nunca escolha essa cor se você jogar um dia, porque é uma cor FDPFDPFDPFDPFD) e o primeiro objetivo que tirei era algo como conquistar todo território da Oceania e da América do Norte. Daí, o dono do jogo diz:

_ Gente, quem quiser trocar de objetivo pode; mas é só uma vez.

Beleza, lá foi a espertona trocar seu lindo objetivo. Zap!, peguei uma cartinha, e, para minha surpresa, estava escrito:


EXÉRCITOS BRANCOS
Blá, blá, blá, blá, blá, blá (...), sua missão se torna automaticamente conquistar os 24 territórios. (sacaneou geral comigo)


É, a cartinha é algo mais ou menos assim... Ou não.


Me vendo em uma situação dessas, eu concluí com desespero:

Tá legal, comecei a jogar já totalmente desiludida, e me desiludi ainda mais quando vi a habilidade do E. no jogo. No final, quase tudo estava coberto pelas singelas pecinhas vermelhas que ele tinha escolhido. O objetivo dele foi cumprido, o meu mal começou a ser feito...

_ Olha, eu acho que ele conquistou 24 territórios - disse a mãe da B.

_ 25 - corrigiu ele.

É nessas horas que dá vontade de torcer o pescocinho de algumas pessoas e, claro, enquanto se faz isso, gritar algumas coisinhas como:

_ 25? 25? SEU FDPFDPFDPFDPFPDPFDP VAI SE DANAAR! EUEIJKAHDJASLDJALSKJDLASÇJDLAKJSÇLDAJSLÇK!


Se eu tivesse uma câmera... Eu tirava uma foto de um coelhinho!

Mas, como se preza a boa educação e a convivência na sociedade em que vivemos, eu nada fiz além de dar um sorrisinho e falar:

_ Até sobrou um, ein? Heheh.

Hah, hah, hah, hah, eu te odeio.

Ok, apesar da derrota ESMAGADORA que sofri, apesar de todos os exércitos e territórios que perdi, apesar do objetivo IMPOSSÍVEL que saiu pra mim, tenho que admitir: me diverti pacas. Se algum dia eu conseguir economizar um dinheirinho (melhor, um dinheirão), juro que compro esse jogo.

E com certeza não emprestarei para minha prima A. L. jogar com minha outra prima, porque o que aconteceu com meu banco imobiliário não está no papel (e não mesmo. Se pelo menos estivesse, daria menos trabalho).

Bye, bye, galerinha super-simpática (se é que alguma galerinha vai visitar essa jocinha aqui).