quinta-feira, 30 de julho de 2009

Britadeira noturna

Não, não há um prefeito louco fazendo reformas em plena madrugada (infelizmente não há). O título é apenas uma metáfora para designar a pior perturbação que se pode acontecer durante o meu sono, um dos barulhos mais desagradáveis para se ouvir à noite. Estou falando do ronco. E não é ronco baixinho, igual o do motor do seu gol bolinha (se ele estiver com tudo em dia). É ronco de motor daqueles esportivos da Stock Car. Uma verdadeira britadeira.

Tiozinho lá no fundo: trabalhem, negas! Vai, abaixa e creeeeeeeew! Urrú tchuchucas!

Vocês podem estar achando que é exagero ou que eu sou muito neurótica. Podem achar que é coisa da minha cabeça. Seja o que for, eu só digo uma coisa: Vocês não estão aqui para provar um pouco do doce sabor do ronquinho. Não estão, porque se estivessem... Teriam passado sua noite em claro, ouvindo aquele terrivelmente incessante ronc, ronc, ronc, ronc, ronc, ronc, ronc, ronc, ronc, ronc, ronc (...), ronc (no volume máximo que existe).

Essa imagem define perfeitamente a altura do ronco (e o que minha mãe passa quando meu pai dorme com ela também)
Não acreditam? Então vou explicar a gravidade do negócio pra vocês.

Uma noite, eu deitei-me na minha cama com o intuito de dormir profundamente. Deliciosamente, enfurnei-me naqueles cobertores quentinhos e, quando ia fechando ligeiramente os olhos, ouvi, lá da sala (a porta do corredor que vai pros quartos estava fechada):

_ ROOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOONC

Estressada, pensando "KRALEO FDP VAI RONCAR ASSIM LÁ NA PQP", levantei-me e enfrentei aquele tempo frio até a sala, onde fechei mais uma porta (a porta que une a sala e a copa). Tchudu bem até então. Coloquei-me de novo no meu lugar quando meus ouvidos captaram mais uma vez aquele som desagradável:

_ ROOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOONC

E agora? O que eu faria? Não tinha mais pra onde fugir, não tinham portas para fechar; estava tudo perdido (inclusive meu sono, obg). Peguei um lençol e cobri os ouvidos. É, sobrevivi, mas tudo isso não poderia ser evitado? Por que meu pai não pode fazer o maldito tratamento pra tirar o ronco?


Sherlock: PQP, esse cão dos Baskerville ronca alto, ein?

O porque da questão anterior é uma coisa que com certeza ficará mal resolvida até os fins dos tempos. Enquanto isso, só há uma coisa a fazer...

Bora cambada! Bora pra onde tem terra

[edit] Hoje é aniversário da minha mãe. Embora eu já tenha feito desenho, escrevido cartão, dado parabéns umas 500 vezes, dado flor, etc, etc, vai aqui minha dedicatória para todo mundo. PARABENS NEUSA PELO SEU 49º ANO![/edit]

domingo, 26 de julho de 2009

War + má sorte + inexperiência = perdi

(não, não vou escrever aqueles clichezões de primeiro post. Vou sair rasgando de uma vez!)

War.

Sempre vi aquele magnífico (e caro, ressaltemos) jogo de tabuleiro nas estantes de lojas de brinquedos, brilhando como ouro, dizendo "pegael, não-hta", piscando para mim e se insinuando dos mais diversos modos para que eu o tirasse daquela estante e o levasse para casa. Da primeira vez que o vi, sério, fiquei encantada com aquela caixa; mas logo depois (que vi o preço, lógico {clica naquele link e vê que o preço baixou bastante agora}), sabia que era uma coisa inatingível para minha limitada renda.Assim sendo, procurei ignorar aquele joguinho durante muitos anos, sempre passando reto pela estante em que ficava e indo escolher uma barbie de R$16,90.

Mas hoje, hoje chegou minha vez; nesse dia tão especial, joguei War.
Tú não sabe o que é War? Vai aí um resumeco básico tirado da wikipedia.
"War é um jogo de tabuleiro, lançado no Brasil pela Grow. O jogo é disputado com
um mapa do mundo dividido em 6 regiões (Europa,Asia, Africa, América do
Norte, América do Sul e Oceania). Cada jogador recebe uma carta com um
determinado objetivo e quem completar primeiro o seu e declará-lo cumprido é
o vencedor".
Não, infelizmente eu não economizei e comprei o jogo (e como sou gastona isso seria muito difícil para mim; muitos mangás muitas contas a pagar). O que aconteceu foi que o namorado da minha best friend A. B. trouxe o jogo para ela jogar (e ela tinha muito mais vontade do que eu), e quando ele fez isso, adivinha? EU ESTAVA LÁ! MWHAHAHAHAHAHA Heh, heh.

Sentamo-nos na mesinha e começamos a jogar, eu, ela, ele e a mãe da minha amikénha. Escolhi o branco (só te digo uma coisa: nunca escolha essa cor se você jogar um dia, porque é uma cor FDPFDPFDPFDPFD) e o primeiro objetivo que tirei era algo como conquistar todo território da Oceania e da América do Norte. Daí, o dono do jogo diz:

_ Gente, quem quiser trocar de objetivo pode; mas é só uma vez.

Beleza, lá foi a espertona trocar seu lindo objetivo. Zap!, peguei uma cartinha, e, para minha surpresa, estava escrito:


EXÉRCITOS BRANCOS
Blá, blá, blá, blá, blá, blá (...), sua missão se torna automaticamente conquistar os 24 territórios. (sacaneou geral comigo)


É, a cartinha é algo mais ou menos assim... Ou não.


Me vendo em uma situação dessas, eu concluí com desespero:

Tá legal, comecei a jogar já totalmente desiludida, e me desiludi ainda mais quando vi a habilidade do E. no jogo. No final, quase tudo estava coberto pelas singelas pecinhas vermelhas que ele tinha escolhido. O objetivo dele foi cumprido, o meu mal começou a ser feito...

_ Olha, eu acho que ele conquistou 24 territórios - disse a mãe da B.

_ 25 - corrigiu ele.

É nessas horas que dá vontade de torcer o pescocinho de algumas pessoas e, claro, enquanto se faz isso, gritar algumas coisinhas como:

_ 25? 25? SEU FDPFDPFDPFDPFPDPFDP VAI SE DANAAR! EUEIJKAHDJASLDJALSKJDLASÇJDLAKJSÇLDAJSLÇK!


Se eu tivesse uma câmera... Eu tirava uma foto de um coelhinho!

Mas, como se preza a boa educação e a convivência na sociedade em que vivemos, eu nada fiz além de dar um sorrisinho e falar:

_ Até sobrou um, ein? Heheh.

Hah, hah, hah, hah, eu te odeio.

Ok, apesar da derrota ESMAGADORA que sofri, apesar de todos os exércitos e territórios que perdi, apesar do objetivo IMPOSSÍVEL que saiu pra mim, tenho que admitir: me diverti pacas. Se algum dia eu conseguir economizar um dinheirinho (melhor, um dinheirão), juro que compro esse jogo.

E com certeza não emprestarei para minha prima A. L. jogar com minha outra prima, porque o que aconteceu com meu banco imobiliário não está no papel (e não mesmo. Se pelo menos estivesse, daria menos trabalho).

Bye, bye, galerinha super-simpática (se é que alguma galerinha vai visitar essa jocinha aqui).